segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Texto 1 - aula 1 - Redação Publicitária I

A Evolução da Linguagem publicitaria no Brasil:

No final do século XIX a principal mercadoria dos reclames eram os negros, venda ou pagamento de gratificação por capturar algum que houvesse fugido. Com o tempo, por volta de 1808 chega o jornalismo no Brasil, trazendo como base o modelo da propaganda impressa da Europa.
Nessa fase os anúncios já tinham a intenção de divulgar produtos, casas, serviços, medicamentos e etc... Esses anúncios surgiram pela primeira vez na Gazeta do Rio de Janeiro (o primeiro jornal do Brasil). A linguagem era bem simples e não tinham nenhum tipo de apelo, só em 1875 surgem os primeiros reclames com gravuras.
A partir de então, começaram a surgir os primeiros LETREIROS, esses painéis deram origem aos atuais outdoors. Em 1891 é fundada a primeira agência de publicidade do Brasil, nomeada de Empresa de Publicidade e Comércio e era responsável pela corretagem dos reclames periódicos da época.
No inicio do século XX a propaganda  começava a adquirir uma linguagem mais apurada e persuasiva. Na década de 20 surgem os "departamentos de propaganda" que ficavam nas grandes empresas como Mesbla, GE e vários laboratórios.
Na década de 30 aparecem várias agencias de propaganda no Brasil e são criadas associações como a ABP (Associação Brasileira de Propaganda). Os cartazes das décadas de 30 e 40 apareciam em bondes e cafés.
Em 1970 a a Primeira Escola de Propaganda de São Paulo se transforma e ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing com várias especializações. A partir de então começam a surgir os primeiros "experts" em marketing, criação de jingles, roteiros de rádio e etc...
Aos poucos a linguagem publicitaria foi se aperfeiçoando com a utilização de recursos semióticos pelo jogo de palavras, as figuras e os neologismos. Predominando a criatividade tanto no texto quanto nas ilustrações.
Resumido, a publicidade no Brasil se caracteriza por três fases: a 1ª, dos reclames de linguagem simples publicados nas Gazetas e nos Almanaques, a 2ª, dos intelectuais, onde era utilizado o talento de escritores, poetas , jornalistas e artistas na criação dos anúncios e a 3ª, a dos profissionais, que são pessoas contratadas e vinculadas à agencias a qual dedicam todo o seu tempo no desenvolvimento de peças publicitarias, jingles e tudo o que diz respeito ao produto que se quer divulgar.

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